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Psicanálise, Psicologia e Psiquiatria: quais as diferenças?

  • Foto do escritor: Fernanda Gambera
    Fernanda Gambera
  • 14 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Quando se busca uma ajuda profissional, a primeira dúvida que surge é a quem recorrer: psiquiatra, psicólogo ou psicanalista?

Pois bem, vamos entender:

Psiquiatra é o profissional da medicina que após concluir sua formação, optou pela especialização em psiquiatria. Trata sintomas mais graves e de definição mais clara, como esquizofrenia, transtorno bipolar, depressões profundas, etc. Seu papel é discernir entre o normal e o patológico. Por serem casos mais graves, geralmente o tratamento é feito com prescrição de medicamentos (habilidade não designada ao psicólogo) e as reações dos pacientes são monitoradas. Em alguns casos, é indicado um trabalho conjunto do Psiquiatra com o Psicólogo ou Psicanalista.

Psicólogo é aquele que possui graduação em Psicologia. O curso tem a duração de cinco anos e, durante este período, a teoria é complementada por estágios supervisionados que o habilitam a atuar em psicoterapia, psicodiagnóstico, orientação, entre outros. As opções para este profissional são amplas, havendo a possibilidade trabalhar em áreas como a psicologia clínica, organizacional (RH), psicologia escolar, do esporte, hospitalar, jurídica, etc. O psicólogo opta por seguir uma abordagem específica, que indica a linha de pensamento que será utilizada para constituir sua visão de indivíduo e diretrizes práticas utilizadas no seu trabalho. É por isso que ouvimos falar de Psicologia Comportamental (Behaviorista), Fenomenológico - Existencial, entre outras.

Psicanalista é o profissional graduado em Psicologia ou Medicina (geralmente os pedidos de candidatos graduados em outros cursos são examinados) que escolhe fazer uma formação em Psicanálise. O processo para se tonar um psicanalista dura em média cinco anos e é constituído por um tripé básico: análise pessoa, teoria e atendimento clínico (com supervisão). Mais do que uma cura para um sintoma ou diagnóstico, o que se busca é a transformação da pessoa a partir da compreensão de suas questões. O paciente fala tudo que vem à cabeça e cabe ao psicanalista interpretar e interrogar as motivações conscientes ou inconscientes, auxiliando-o em seu autoconhecimento. No contexto terapêutico, são utilizadas três operações estreitamente relacionadas: comunicação verbal, comunicação não verbal, aceitação ou quebra de contratos e promessas.

Diferente da medicina, que examina o ser humano por partes, na psicanálise não existe esta dissociação. A Mente não é um órgão, como coração, rim ou fígado. Ela constitui uma única unidade do psiquismo. Outro ponto importante: o comportamento humano é completamente singular. Por meio da fala do analisante, é possível verificar as associações feitas para aquela história, como ela foi construída e os efeitos que possui para aquele sujeito. Por isso, a psicanálise não costuma definir limiares entre a normalidade e a doença. Não existe "certo" ou "errado" no sentido de um julgamento moral. A normalidade é relativa. Existem muitas formas de normalidades e cada uma deve ser analisada dentro do seu próprio contexto.

 
 
 

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